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sábado, 17 de novembro de 2012

Nilmar da entrevista ao Zero Hora e relembra o golaço contra o Corinthians!
Dia 10 de maio de 2009 primeira partida do Brasileirão no Pacaembu, Nilmar recebe a bola de D'Alessandro e com muita garra passa por oito jogadores adversários marcando um golaço, um gol antológico com a camisa vermelha, que com certeza nunca será esquecido por corintiano algum e menos ainda pelos Colorados que tanto idolatram esse menino.
Um dia antes do clássico de Internacional x Corinthians, Nilmar concede entrevista ao jornal Zero Hora de Porto Alegre e relembra o dia tão especial na sua vida.
Zero Hora — Qual é a sua memória mais marcante dos confrontos entre Inter e Corinthians?
Nilmar — Olha, sem dúvida nenhuma, foi o gol que fiz no Pacaembu pelo Brasileirão de 2009. A respeito do gol, eu vejo ele sempre que posso pela internet. Por ter feito contra o Corinthians, tem um valor ainda maior, por toda a história do Corinthians no futebol.
Zero Hora — Como foi a adaptação à vida no Catar?
Nilmar — A vida está sendo boa. É diferente, não estava acostumado com a maneira que o futebol é aqui. Eu até me surpreendi. Sabia que a vida era boa, mas nem tanto. Toda a minha família está aqui, eles estão adorando. Estou sempre em casa, não tem concentração, são poucos jogos. Na Espanha já era tranquilo e aqui é mais ainda. Com o Brasil, nem se compara.
Zero Hora — Como é o tratamento às mulheres? Há uma rigidez maior?
Nilmar — O maior problema que eu imaginava era em relação a isso, mas na verdade só se evita usar roupas mais curtas. Para mim está sendo bom, todo homem gostaria(risos). É diferente do Brasil e temos que respeitar a cultura deles. Nossa vida é normal, não tem uma rigidez muito grande.
Zero Hora — O que você lembra da sua negociação com o Inter no meio do ano? Qual foi o detalhe que fez com que a transação não fechasse?
Nilmar — A proposta do Catar eu sempre tive. Eu tinha a sondagem há dois meses, mas não tinha a intenção de vir para cá. Enquanto isso, tinham outras propostas feitas ao Villarreal. Teve a do Dínamo de Kiev, que o Villarreal gostou, mas eu não aceitei e quis esperar outra coisa. Neste momento, tive uma reunião com o Orlando (Da Hora, empresário de Nilmar) e com o Luciano Davi. Houve um mal entendido na questão do imposto, dos valores do contrato. Ficaria uma diferença muito grande do que eu ganho aqui. Nunca ia querer ganhar a mesma coisa no Brasil, sei que é outra realidade, mas não podia abrir mão tanto assim. Eu já tenho 28 anos, se eu tivesse 20, pensaria diferente. Não podia recusar essa oportunidade do contrato aqui. O Inter fez uma oferta boa, mas não suficiente.
Zero Hora — Você ficou frustrado por não ter retornado ao Inter?
Nilmar — Eu comecei a pensar no Catar a partir do momento que vi que a situação com o Inter estava difícil. Ficou um clima chato, a situação foi para a imprensa, ficou complicado. A proposta do Qatar era muito boa, eu já estava balançando pelo valor financeiro. É o melhor contrato da minha carreira. É difícil recusar, ainda mais no futebol de hoje. Mas é óbvio que eu tenho vontade de voltar, de sentir o que é ser um verdadeiro jogador profissional, jogar com torcida no estádio. Na verdade, não teve uma frustração. Estou feliz por ter tomado a decisão correta.
Zero Hora — O Inter ainda é um clube que você considera como especial?
Nilmar — Sem dúvida. O dia que eu voltar para o Brasil, é o primeiro clube que eu vou considerar. Depois, vou ver se fecho com outro time. Minha família toda é colorada e eu me criei no clube.
Zero Hora — Pela falta de competitividade do futebol do Qatar, você teme a perda de ritmo se permanecer por muito tempo?
Nilmar — Antes de vir para cá, a proposta era de três anos de contrato. Eu exigi um ano a mais. Era aquela situação de ir para um país sem muito destaque, eu ia acabar sumindo. Então, queria aproveitar o contrato. Não sei se eu vou cumprir o contrato ou não. Mas eu estou feliz. Claro que, se houver a oportunidade de sair, com uma proposta boa, sairei. Mas não estou pensando nisso agora.
Zero Hora — A Seleção Brasileira ainda está em seus planos?
Nilmar — Quando eu aceitei vir para cá, eu praticamente descartei. Já estava longe e ficou ainda mais distante. Eu sou realista e sei que é muito difícil ser convocado. Eu sei o que é a Seleção Brasileira. Sigo treinando forte e tenho esperança, mas sei que é difícil. No futuro, pode ser que o futebol daqui cresça mais e os jogadores apareçam.

Assista ao gol:

Como não esquecer da alegria daquele menino ao marcar aquele golaço e dedicar para sua mãe Marisa, de toda a equipe colorada correndo para abraçar Nilmar tem coisas na vida que acontecem para serem relembradas nos momentos de tristeza, com certeza este gol serve para nós abrir um sorriso em qual seja a hora. E devemos isso a nosso eterno ídolo eterno craque!

Postado por: Paulina H

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